A candidatura da CDU realizou no Funchal, neste dia, iniciativas de campanha eleitoral com a apresentação de propostas que são necessárias para que às populações seja garantida uma vida melhor.
Junto de um dos serviços públicos importantes para a coesão social é o serviço de correio postal. Por isso, juntos aos CTT, disse a candidata da CDU, Sílvia Vasconcelos: «A CDU esteve hoje numa iniciativa alusiva ao decréscimo de qualidade dos serviços prestados pelos CTT na nossa região. Esta empresa, que era altamente lucrativa aquando da sua privatização pela antiga governação de Passos Coelho, tornou-se, lamentavelmente, numa "mercearia de má qualidade". A RAM tem sido penalizada pelo encerramento de uma série de lojas, no que penaliza as populações no acesso aos seus serviços».
Sílvia Vasconcelos apresentou exemplos concretos do que tem sido a degradação do serviço público: «Estes serviços têm diminuído na sua qualidade, inclusive na redução de horários para a prestação de determinados serviços, como o do Subsídio Social de Mobilidade, que limita que a grande maioria dos cidadãos se veja dificultada ou mesmo impedida de aceder a este serviço por incompatibilidade com o seu horário de trabalho».
Reivindicando a necessidade de um melhor serviço público para que a população consiga alcançar uma vida melhor, afirmou Sílvia Vasconcelos: «O Serviço Postal Público continua a degradar-se, e o aumento de queixas, reclamações, assim como a degradação do serviço não param de crescer, diminuindo a qualidade e até fiabilidade do serviço, na medida em a ANACOM tem sido limitada nos seus poderes de fiscalização a esta empresa, e com a cumplicidade da governação.
A entrega de publicações, revistas, por exemplo, entre outras encomendas, e do demais correio, normal, demora dias para nossa Região, quando os CTT chegaram a garantir que uma grande percentagem do correio seria entregue antes de um dia ou num dia, conforme a localização».
A cabeça de lista desta candidatura da CDU apontou outros aspectos relacionados com a degradação do serviço público de CTT: «Por outro lado, os trabalhadores desta empresa auferem de baixos salários, são vítimas de precariedade laboral e as suas condições laborais são degradantes. Os grandes salários, esses, são reservados para a Administração, que tem desvalorizado o Correio, Veles e afins quando este continua a ser 75% do EBIT recorrente, apostando num banco CTT, que continua deficitário».
Sílvia Vasconcelos referiu ainda medidas concretas para a melhoria da prestação de serviço público: «A CDU defende a renacionalização dos CTT, que constituem um serviço insubstituível de coesão social, económica e de proximidade, e que deve ser de elevado contributo para o desenvolvimento da nossa Região enquanto Serviço Público de qualidade, ao serviço das populações».
Para a CDU este como outros serviços públicos precisam de um novo investimento e de novas políticas de revalorização, como condição para elevar a qualidade de vida das populações e as possibilidades do desenvolvimento humano e social.