A CDU realizou nesta tarde de sábado, no Garachico, uma iniciativa política regional na qual Edgar Silva, Coordenador Regional, dirigiu críticas ao Governo Regional da Madeira pelas suas «diretas responsabilidades no prolongamento de vergonhosas desigualdades sociais e territoriais» nesta Região.
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 Segundo Edgar Silva, «os exemplos concretos e indesmentível de situações de subdesenvolvimento, como são os graves problemas de esgotos a céu aberto, como, entre muitos outros lugares, acontece no Garachico, responsabilizam o Governo Regional de maioria PSD/CDS, pelo fosso entre populações, pelas gritantes desigualdades que aqui se manifestam».
 
 Para a CDU, «a existência de milhares de pessoas que na ilha da Madeira vivem expostas a tão intoleráveis problemas de saúde pública, sem rede de saneamento básico, é o resultado de um tratamento injusto e desigual na aplicação dos dinheiros públicos. Milhares de pessoas foram excluídas do acesso a direitos básicos e fundamentais. Milhares de pessoas estão submetidas, nesta terra, a um estado de subdesenvolvimento crónico, pelo facto de os governantes, ao longo de anos, terem desviado os dinheiros públicos para outros fins, sem que tivessem atendido às populações mais carenciadas».
 
435734982 836798491824489 1317243500642908471 n De acordo com Edgar Silva, «o mais gravoso problema da saúde pública resulta do facto de grande parte do território na ilha da Madeira não estar coberto por rede de tratamento de esgotos. Os governantes do PSD/CDS, ao longo de anos, deixaram milhares de pessoas sem saneamento básico. E este é um gravíssimo foco de doença. Na Madeira, os esgotos a céu aberto são causadores do mais extenso problema de saúde pública».
 
 Como afirmou Edgar Silva, «o mais inaceitável é que estas vergonhosas desigualdades sociais e territoriais na Madeira não se verificam por falta de dinheiro, antes são o resultado de uma injusta e errada definição de prioridades por parte dos governantes do PSD/CDS».
 
 Para a CDU, «é hora de dizer “Basta de Injustiças!”, já é tempo de acabar com a política de prolongamento de tamanhas desigualdades. Não podemos permitir que, por mais tempo, este estado de subdesenvolvimento continue na Madeira».