385741191 712757450895261 6513192525582299751 nA CDU organizou uma iniciativa sobre os problemas de habitação no concelho do Funchal, neste sábado, 30 de setembro, no Bairro da Ponte, na freguesia de Santo António, no concelho do Funchal, onde o Coordenador Regional, Edgar Silva apresentou «as crescentes situações de agravamento do acesso ao direito à habitação nesta Região».
 
Nesta iniciativa política da CDU, Edgar Silva denunciou «a grande mentira veiculada pela governação quanto ao "amianto zero" nos bairros sociais. Tal como noutros lugares, o Bairro da Ponte é um dos casos concretos de bairro social onde está por resolver o grave problema de saúde pública e as condições de habitabilidade digna».
 
385741191 712757450895261 6513192525582299751 nNa intervenção da CDU foram retratadas «as condições degradantes que correspondem a bloqueios no acesso ao direito à habitação». De acordo com Edgar Silva, «no Bairro da Ponte as pessoas vivem há décadas numa situação dita provisória, sem que até hoje tenha resolução. As casas são pré-fabricadas em madeira, com cobertura em amianto. Quando chove, são muitas as infiltrações de águas. As canalizações de água e as instalações elétricas estão completamente caducas. E os governantes nada fizeram para a prometida resolução daquele que já é problema humanitário».
 
O Coordenador da CDU destacou ainda «as condições infra humanas a que tantas pessoas ainda estão submetidas, apenas e só, como acontece no Bairro da Ponte, devido ao facto de os governantes não terem realizado o investimento público necessário a condições mínimas de habitabilidade para quem reside em habitação pública».
 
385695143 712757340895272 7116766320169771756 nSegundo Edgar Silva, «em muitos bairros, em virtude do desleixo da governação, sobram promessas e faltam os investimentos públicos para garantir uma habitação digna em quem vive em habitação pública».
 
Para a CDU, «a gravidade do problema habitacional não está a ser devidamente interpretado pelos governantes, quer nas autarquias da Madeira, quer pelo Governo Regional. Os governantes não estão minimamente sensibilizados para a dimensão dos problemas sócio habitacionais que estão colocados nesta Região».