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Categoria: Geral

PoliticaCulturaA CDU organizou no Espaço CDU no Funchal, neste sábado, um painel sobre “Uma nova política para a cultura” onde usaram da palavra Francisco Simões (escultor e mandatário desta candidatura) e Sílvia Vasconcelos (cabeça de lista desta candidatura à Assembleia da República).

Na sua intervenção, Sílvia Vasconcelos afirmou: «A Cultura é, comprovadamente, um dos índices de interferência no desenvolvimento e progresso social e humano, o que é enaltecido pela própria Constituição da República Portuguesa que consagra a “democratização da cultura, assegurando o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural”».  

De acordo com a candidata às próximas eleições, «a CDU reconhece a cultura como um direito (humano) capaz de educar e de incitar à reflexão, que são elementos basilares para a consolidação das democracias e da coesão social. A democracia cultural é indissociável da democracia política e vice-versa».

Sílvia Vasconcelos apontou «a cultura como valor e bem do Povo gera conhecimento, exercita o pensamento que são fulcrais à geração do Homem Livre- moral, social e intelectual- que está na génese dos Povos Livres. A luta pela cultura, a luta pela liberdade e a luta pela democracia coexistem desde sempre».

 Para a CDU «é ao Estado que cabe garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura! Para a direita, Cultura é sinónimo de elitização, privatização e mercantilização e não de um direito democrático».

Para o projeto político alternativo defendido pela CDU, como sublinhou Sílvia Vasconcelos, é fundamental «um Serviço Público de Cultura aliado à educação que responsabilize o Estado pela acessibilidade da Cultura por todos e que viabilize a produção emancipada, e a liberdade de criação dos agentes artísticos e culturais regionais, não os sujeitando a pressões políticas ou mercantilistas e muito menos a propaganda política».

Já o escultor Francisco Simões abordou outros aspetos inerentes a uma nova política da cultura, para esta Região e para o País dando ênfase a «uma visão da cultura enraizada na vida de um povo».

Francisco Simões defendeu que «a cultura seja parte inseparável da educação e da investigação científica», dando como exemplo um anterior seu projeto intitulado «a cultura começa na escola».

Disse ainda Francisco Simões que «importa desenvolver a cultura em favor do povo contra a ignorância», e que «sem cultura não há liberdade. Sem, pensamento um povo não tem bem-estar».