Imprimir
Categoria: Geral
O PCP visitou hoje um conjunto de zonas afetadas pelos incêndios que deflagraram nos concelhos da Calheta e do Porto Moniz na segunda semana de Outubro, para exigir a rápida resposta à população afetada por esta catástrofe assim como defender apoios do Estado para as vítimas dos incêndios e para a reconstrução e reflorestação da zonas afectadas.
 
No decurso da visita junto ao Miradouro da Santinha no concelho do Porto Moniz o dirigente do PCP Ricardo Lume afirmou que « agora que os holofotes e toda a agitação mediática deixaram de estar direcionada para os incêndios de outubro de 2023, que foram responsáveis pela destruição nos concelhos da Calheta e do Porto Moniz de habitações, de áreas extensas da rede de saneamento básico, da rede de telecomunicações e rede elétrica, mas também do manto florestal, não podemos permitir que os governantes deixem ao abandono as zonas e as populações afetadas tal como aconteceu em outras catástrofes como por exemplo o 20 de fevereiro de 2010 e os incêndios de 2016.»
 
Ricardo Lume defendeu que «para dar respostas aos prolemas das localidades e populações afetadas o Governo Regional, as Autarquias e o Governo da República devem de cooperar de forma solidária. Em matéria de solidariedade o Governo da República não pode se limitar apenas ao plano das meras intenções de uma vaga solidariedade, deverá, sim, compromete-se com as palavras e actos consequentes de apoio, sem se demitir das suas obrigações.
É neste sentido que o PCP, irá apresentar na Assembleia da República, já amanhã, em sede de discussão na especialidade do Orçamento de Estado, uma proposta para que seja criada uma nova dotação com a finalidade de materializar o financiamento das despesas com indemnizações e apoios destinados às vítimas e áreas atingidas pelos incêndios florestais ocorridos na Região Autónoma da Ma-deira no mês de outubro de 2023, designadamente, para a recuperação das áreas afetadas pelos incêndios, para a criação de um programa especial de apoio à construção e reconstrução de habitações danificadas ou destruídas pelos incêndios, para a comparticipação num programa extraordinário de apoio à reposição dos equipamentos públicos municipais para os concelhos afetados, para medidas de apoio à floresta, para ações de florestação e de reflorestação e de estabilização de emergência florestal após incêndios, para minimização do risco de erosão. para apoio às empresas afetadas pelos incêndios.»